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A Ciência por Trás da Terapia com Luz

Introdução

A terapia com laser ou luz de baixa intensidade (LLLT, na sigla em inglês), também chamada de fototerapia ou fotobiomodulação (PBM), refere-se ao uso de fótons para alterar a atividade biológica (Sawhney & Hamblin, 2016). As pesquisas sobre PBM remontam aos anos 1960 e, desde então, evoluíram para um procedimento terapêutico utilizado de três maneiras principais: para reduzir a inflamação; promover a cicatrização; e tratar a dor. Dispositivos de LED mais modernos também têm sido utilizados para fotorejuvenescimento e até para o crescimento capilar (Lloyd et al., 2018). 

De maneira geral, LEDs emitem fótons, que são entregues à nossa pele, onde são absorvidos por nossas células. Ao serem absorvidos, as células são fotoativadas, como se ganhassem mais energia. Com energia aumentada, cada célula, órgão e tecido do corpo desempenha suas funções melhor, incluindo a pele. É como se nossas células funcionassem como depois de uma boa noite de sono e um café da manhã equilibrado.

Quando as células estão em um estado fotoativado, uma ou mais das seguintes coisas podem acontecer:

  • Se a célula estiver danificada ou comprometida, ela se reparará, ou será reparada.
  • Se a célula tiver uma função específica, como a síntese de colágeno e elastina pelos fibroblastos, ela desempenhará essa função de maneira mais eficiente.
  • Se a proliferação for necessária, a célula irá proliferar.

A LLLT é chamada de “baixa intensidade” porque utiliza luz em baixas densidades de potência (<500 mW/cm²)—mais detalhes sobre esses termos a seguir.

Os principais benefícios observados em ensaios clínicos da LLLT para rejuvenescimento da pele (excluindo-se as pesquisas focadas especificamente em inflamação) são:

  • Redução de rugas e linhas finas
  • Melhora na radiância
  • Melhora na textura
  • Melhora no tom da pele
  • Aumento da elasticidade

Biópsias mostraram aumento na produção de colágeno e elastina, o que explica muitos desses benefícios.

Principais Parâmetros: O que realmente observar ao avaliar máscaras de LED?

Na LLLT, os seguintes parâmetros são importantes (em ordem de importância):

  • O comprimento de onda deve ser adequado para o alvo, com os LEDs emitindo uma faixa muito estreita em torno do comprimento de onda especificado
  • A irradiância (densidade de potência) deve ser adequada

Comprimentos de Onda Utilizados: O comprimento de onda é o fator isolado mais importante ao tentar alcançar uma fotorreação, pois sem absorção, não é possível obter uma reação. (Calderhead, 2018)

Comprimentos de Onda com Melhores Evidências até o Momento: De modo geral, recomenda-se buscar um dispositivo de LED que tenha luz vermelha (entre 630-660nm) e NIR (entre 820-850nm) para obter um impacto positivo na pele.

A luz vermelha e a luz próxima ao infravermelho (NIR) são conhecidas por serem especialmente benéficas para a pele. Elas atingem camadas mais profundas da pele em comparação com outros tipos de luz, o que ajuda a melhorar a estrutura e aparência da pele, segundo pesquisas de Avici et al. (2013) e Calderhead & Vasily (2016).

Os comprimentos de onda que demonstraram várias aplicações terapêuticas são o azul, o vermelho e o infravermelho (Ablon, 2018; Kim & Calderhead, 2011; Zheng et al., 2020). Adicionalmente, o amarelo também.

Irradiância (também conhecida como Densidade de Potência)

Os dispositivos LED são compostos por pequenas partículas de energia chamadas fótons. À medida que esses fótons alcançam sua pele, eles transferem sua energia para as células que tocam (Calderhead, 2018; Zein et al., 2018). Quanto mais desses fótons energéticos atingem uma área da pele, mais forte é o efeito nessa região, como se estivessem dando um impulso de energia às células. Essa concentração de luz atingindo um ponto é conhecida como a força da luz, ou “densidade de potência” (às vezes chamada de Irradiância). A densidade de potência, medida em miliwatts por centímetro quadrado (mW/cm²), é uma maneira sofisticada de dizer quão forte ou intensa é o feixe de luz, com base em quão concentrados estão os fótons (Calderhead, 2018; Penberthy & Vorwaller, 2021; Zein et al., 2018). Sabemos que cada comprimento de onda precisa de uma densidade de potência suficiente para penetrar na pele e cumprir sua função, seja ela curar, reduzir rugas ou combater a acne.

A fotobiomodulação é projetada para ser uma terapia de baixa energia e não térmica — o que é uma maneira sofisticada de dizer que não deve gerar calor (Barolet et al., 2023; Calderhead, 2018).

Se a densidade de potência for muito alta (tipicamente acima de 100 mW/cm²), em vez de os fótons serem entregues na pele, eles serão convertidos em calor (o que não é ideal, pois os fótons não conseguirão cumprir seu papel). Logo, você não quer que a potência seja tão alta a ponto de você sentir calor rapidamente, pois isso também indica que você não está obtendo todos os benefícios da luz nas suas células. É semelhante a não aumentar a temperatura do seu forno de 350 para 600 graus para cozinhar seu bolo mais rápido; com as máscaras LED, você deseja energia suficiente para que as células possam absorver a luz adequadamente e fazer a diferença, mas não tanto que a luz acabe se tornando contraproducente (Calderhead, 2018; Penberthy & Vorwaller, 2021; Zein et al., 2018).

“É a densidade de potência de um feixe que determinará, mais do que qualquer outra coisa (além do comprimento de onda), a magnitude do bioefeito no tecido-alvo.” (Calderhead, 2018)

Antes de investir em um dispositivo LED, você deve garantir que a máscara tenha potência suficiente para ajudar a luz a alcançar as células e proporcionar resultados.

Assim, com dispositivos LED para uso em casa, é mais provável que você encontre dispositivos subpotentes em vez de superpotentes — o que significa que você corre o risco de perder tempo e dinheiro usando um dispositivo que não oferece benefícios para a pele.

Então, quão baixo é considerado muito baixo? O limite inferior para a irradiância clínica (ou seja, em consultórios) é considerado 40 mW/cm² (Calderhead, 2018). A maioria dos estudos clínicos que focaram no rejuvenescimento da pele (incluindo aspectos como melhora no tom da pele, suavidade, aparência de rugas, firmeza e elasticidade) usaram cerca de 55 mW/cm².

Com base na revisão dos resultados de mais de uma dúzia de ensaios clínicos focados no rejuvenescimento da pele, certamente existem estudos com resultados positivos e irradiâncias abaixo de 55 mW/cm². A questão é que estudos com irradiâncias entre 8-25 mW/cm² tiveram resultados um pouco incertos em termos de encontrar as melhorias na pele que estavam buscando. Os estudos que usaram irradiâncias em torno de 35-50 mW/cm² apresentaram as evidências mais fortes de que o LED funciona conforme o esperado. Portanto, 5-25 mW/cm² seriam menos ideais, enquanto valores em torno de 35-50 mW/cm² seriam um objetivo melhor.

Mitos de Marketing para Ficar de Olho

A quantidade de luzes importa?

Não tanto quanto o comprimento de onda e a irradiância. Mais lâmpadas não significam uma máscara mais potente, pois a irradiância (mW/cm²) se refere a todo o conjunto e não ao LED individual.

É melhor ter uma máscara com mais cores?

Muitas empresas querem que você pense assim. Mas uma máscara com mais cores não é necessariamente melhor do que uma com três ou quatro comprimentos de onda baseados em evidências (luz verde, por exemplo, não tem estudo de eficácia). Se você escolher comprimentos de onda que não são ideais (ou seja, com baixa absorção), a energia será em sua maioria desperdiçada.

 

Fonte: "LED Masks: Deep Dive into Low Level Light Therapy & Comparison of 55+ LED Devices" (Goals To Get Glowing - A Skincare Journey), Vanessa.

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